25 de nov. de 2012

CONSUMO

O consumo de energia elétrica no país cresceu 1,7% em janeiro, em relação ao mesmo mês do ano passado. E nos 12 meses até janeiro, o aumento acumulado foi de 4,6%, de acordo com dados divulgados hoje (23) pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE). A classe de consumo industrial registrou crescimento de 1,2% no primeiro mês deste ano.

O resultado já considera o ajuste na estatística básica do mercado brasileiro de eletricidade, elaborada pela EPE, informou a assessoria de imprensa da estatal. Retirado o ajuste da base de comparação, a evolução do consumo no país teria sido de 4% em janeiro e na indústria, de 6,5%. 

O comércio, segundo o relatório da EPE, foi a classe que apresentou maior aumento do consumo em janeiro (3,6%), mantendo a liderança do mercado brasileiro. Por regiões, a Sul registrou o melhor resultado (6,3%) nessa classe de consumidores.

Na indústria, apenas a região Sudeste (-1,4%) não apresentou alta em janeiro, como reflexo do comportamento conservador da produção, de acordo com análise da EPE. Na região Sul foi registrado o avanço mais significativo do consumo nessa classe, alcançando 8,3%.

Já a classe residencial cresceu somente 0,6% em janeiro, contra uma expansão de 5,4% em 2005, sobre o ano anterior. A assessoria da EPE advertiu que esse efeito é estatístico e se baseia na comparação com o consumo ocorrido em janeiro do ano passado, quando as temperaturas médias em todo o país foram mais elevadas e isso resultou em maior consumo de eletricidade, em especial nas regiões Norte e Nordeste.





Serviço: 
Acenda essa ideia: economize energia!


Passado o horário de verão e restando apenas uma vaga lembrança da crise do apagão, os consumidores parecem ter se esquecido dos cuidados que tomavam - e que trouxeram economia - com o consumo de energia elétrica, o que resultou em aumentos significativos em 2004 e 2005.

Segundo a Folha Online, o país registrou na noite do dia 8/03, às 19h20, um recorde histórico de consumo de energia. De acordo com o Ministério de Minas e Energia, o Sistema Interligado Nacional demandou naquele momento 61.155 MW (demanda instantânea), uma alta de 0,39% em relação ao último pico de consumo, registrado no dia 7 de abril de 2005 (60.918 MW). 

Com ou sem racionamento, o Idec recomenda que todos continuem a economizar energia elétrica. Essa postura é respaldada por especialistas do setor, que continuam a alertar para o perigo de uma nova crise, pois se mantido o atual ritmo de crescimento da economia poderão ocorrer problemas de suprimento a partir de 2008. 

Três fatores ainda ameaçam o fornecimento de energia: a escassez de água, o crescente aumento da demanda e a aplicação tardia de investimentos no setor. Portanto, a melhor recomendação é economizar.

Economizar garante dinheiro no bolso e energia para todos no futuro. O primeiro passo para dizer não ao desperdício é escolher aparelhos elétricos que consomem menos energia. Para tanto, o consumidor deve prestar atenção aos rótulos dos produtos. Há dois tipos de identificação que podem ajudar: a etiqueta do Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro) e o selo Procel, criado em 1994 com objetivo de incentivar a fabricação de equipamentos mais competitivos. O selo Procel está presente em ar-condicionados, congeladores e refrigeradores, assim também como em lâmpadas de 127 e 220 Volts. Saiba mais sobre o selo na Revista do Idec.

No seu dia-a-dia, o consumidor responsável ainda pode adotar uma série de medidas simples, mas que no final do mês podem se converter numa boa economia de energia.

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